O estilo Parnasiano surgiu na França. O termo relaciona-se a um lugar
mitológico da Grécia, o Parnassus, que seria a morada das
musas e onde os artistas buscariam inspiração. É curioso notar que o
Parnasianismo só conseguiu êxito na França
e no Brasil.
Durante dez anos (1866 a 1876) publicou-se na França a revista literária
Le
Parnaise Contemporain ( O Parnaso Contemporâneo), em que os poetas em pregavam
uma nova maneira de fazer poesia, cuja característica era a oposição à
subjetividade romântica.
Um dos princípios norteadores dos parnasianos era a “arte pela arte”, ou
seja, a concepção de que a arte deve estar descompromissada da realidade, procurando
atingir sobretudo a perfeição formal. Isto significa: a arte por ele mesma e
para ela mesma, sem outra finalidade. Os parnasianos elegeram a Antiguidade
clássica cultura greco-romana como ponto de referência para a almejada
perfeição formal.
No Brasil, considera-se como marco inicial do Parnasianismo a publicação
da obra Fanfarras, de Teófilo dias, em 1882.
Autores e obras
Ø Alberto de Oliveira: sua
obra poética envolve, entre outros livros: Canções Românticas (1878), Meridionais
(1884), Sonetos e Poemas (1885), Versos e Rimas (1895).
Ø Raimundo Correia: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias
(1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias
(1898) e Lucindo filho (1898).
Ø Olavo Bilac: extremamente
patriota, é de sua autoria a letra do hino à bandeira. Escreveu poesia (Poesias
– 1888, Poesias Infantis – 1904, Tarde – 1919) e prosa (Crônicas
e novelas – 1894, Ironia e Piedade – 1916, A
Defesa Nacional – 1917, Bocage – 1917), além de outros
livros didáticos.
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